Monday, March 31, 2008

Primeiro roteiro para filme pornô

O anel mágico número 2

O homem entra na sala sóbria de óculos escuros e terno. Uma recepcionista tímida o anuncia dentro de uma sala escura, onde é convidado a entrar. Um homem idoso sentado em uma poltrona fica de costas: - Sente-se. Chamei-o porque soube que age com discrição - blábláblá - uma conversa curta e o homem que estava na poltrona se vira e anuncia que quer que os consigam o anel mágico, que fica com a dona Y. Para consegui-lo, terá que seduzi-la e passar pelas suas guarda-costas - mostra fotos de todas. Para ajudá-lo, o mandante da missão dá o anel mágico número 1. Com ele enfiado no dedo, basta que um homem pressione este dedo no ombro direito de uma mulher que ela ficará totalmente tarada por ele. Aí o rapaz têm dúvida, acha que é mentira e quer ir embora. O homem que presenteou o anel fala: faça um teste - e pelo telefone: Dona M, sirva um café para o rapaz que terei que dar uma saída rápida. Se quando eu voltar o anel não estiver sobre a minha mesa, entenderei que aceitou minha missão - e sai.
Daí em diante o filme é uma metelândia só com o rapaz papando primeiro a recepcionista, depois as 2 guarda-costas e então enrabando o alvo principal (tem que ser enrabada para fazer a metáfora do anel roubado).
Depois de cumprida a missão, em posse dos 2 anéis, o rapaz volta para o escritório do velho que, feliz, coloca um anel em cada dedo de uma mão e se transforma em um homem bem mais novo. Funcionara o anel mágico. Então ele diz: agora vá amanhã para esse endereço para pegar seu pagamento. É claro que além de bastante dinheiro, rola uma orgia com o ex-velho e nosso herói pegando várias mulheres. Final feliz.

Friday, March 14, 2008

Fragmentação

Para que fazemos as coisas? O trabalho tem atrapalhado a produção. A escola tem atrapalhado o aprendizado. Então essas instituições não estão ajudando a humanidade. Comer tem atrapalhado a digestão. Então é melhor não fazer isso.
Melhor é fazer tudo isso com consciência. Mas trabalhar com consciência pode significar não trabalhar por algum tempo. Ou trabalhar por dias seguidos. Por vontade própria. Não quero falar na interpretação de consciência como responsabilidade. Porque a responsabilidade tem o peso do medo. E trabalhar sem medo é uma aventura pouco explorada.
Um problema é as instituições fazerem de coisas extremamente prazerosas, como aprender e produzir, se transformarem em tarefas árduas. É natural do homem aprender, se interessar, buscar mais conhecimento. É natural também aplicar esse conhecimento, fazer coisas, imitar a natureza ou fazer ferramentas que ajudem a imitar a natureza.
Houve um tempo em que o pensar, o fazer e o sentir tinham igual peso.