Sunday, November 18, 2007

A lobismulher ao contrário

Nina era uma cachorra fofa. Filhote de pastor alemão, nasceu sem mistura de raça. Era filhota de uma jovem muito bonita que cismou que queria ter um cãozinho. A Nina era tão fofa que, quando ela tinha o equivalente a 18 anos, sua dona lhe deu uma mordidona no pescoço quando ela voltou do veterinário de banho tomado e laçarote no pescoço. A partir deste dia, Nina nunca mais foi a mesma... fugiu de casa na primeira oportunidade e passou a viver na rua. Como a pessoa que a mordeu, tinha um apetite sexual insaciável. Saía com todos os cachorros, por mais vagabundos e fedorentos que fossem. Nunca emprenhava. O mais estranho é que, nas luas-cheias, a cachorrinha Nina se transformava numa mulher deliciosa. Gostosona mesmo, tetas duras, xana peludona, carnuda e de músculos saudáveis. Exalava o cheiro de cio pelo ar e atraía os humanos que estivessem se aventurando pelas ruas do bairro na madrugada. Ela os pegava com força extraordinária, enchia de beijos ardentes, arrancava a roupa com violência e chupava inteira a vítima - homem ou mulher - até extrair o prazer intenso de um orgasmo violento; do qual ela se alimentava. Aí ela ia embora com a escuridão da noite.
O movimento noturno naquele bairro aumentou muito quando os bêbados espalharam a notícia.

1 comment:

Camis said...

ui, que tudo!
quero virar lobismulher... me fala, que bairro é, hein?