Monday, July 23, 2007

Guru do gugu

Ontem ao passar na frente do escritório de decências do meu tio vi que ele precisava de uma ajuda para carregar seu mascote escada abaixo. Uri, seu animal de estimação, havia empacado e não queria mas de jeito nenhum descer a escada. Fui até lá dar uma mãozinha, pois eu gostava muito de Uri. Quando me aproximei, meu tio disse: que bom que você chegou! O Uri precisa ser consertado e não consigo levá-lo até o jato. Veja se com você ele vai. Aí eu afaguei a cabeça dele, que já ficou mais calmo, e bati no meu sapato com o nó dos dedos: ele entendeu na hora! Eu tinha um Serdulho pra ele! Assim, me alcançou o bolso da calça e cheirou meu joelho em sinal de complacência. Eu o perdoei pelo trabalhão que estava dando e enfiei uma broca de alumínio em sua orelha. Ele gemeu longamente e estrebuchou em um pranto infernal, coitado. Esse serdulho que eu tinha era daqueles usados nos barcos. O meu tio ficou atônito: puxa, que sem graça isso... Preferia antes... Mas logo chegaram os meus primos seduzindo a cartonagem. Sirigaitas brilharam pela boca e o que não se identificou dava pra contar nos dedos. Pois olha que maravilhas saíram do forno naquela bombacha de rapariga - que há muito descompactava. Quase 3 pessoas viram.

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